"A música de Mozart revela o dom de unir as pessoas: crianças e adultos apreciam os seus concertos e sinfonias, católicos e protestantes comovem-se com as suas obras sacras, crentes e agnósticos escutam-no sem se fartarem. A simplicidade e a genuinidade que transparecem da sua música podem confundir-se, contudo, com banalidade ou ausência de profundidade. Esta opinião é ainda consentida, lamentavelmente mesmo entre os mais eruditos" (Wolfgang e Andreas Lind, in "Apresentação dos tradutores"). Acha-se assim plenamente justificada a pertinência deste livro em que três grandes teólogos - Barth, Balthazar e Ratzinger - fazem a sua "confissão por Mozart", prestando homenagem ao eminente compositor e ajudando-nos a apreciar os aspetos singulares da simplicidade e da alegria veiculadas de forma ímpar pelas suas obras musicais.