Inventar uma história que prenda a atenção desde o início, mantenha o nível de emoção elevado e faça pensar no final parece uma tarefa difícil. E é. Principalmente se o autor não for capaz de lançar mão dos elementos corretos para elaborar a trama. A fim de ajudar as pessoas a criar uma narrativa envolvente e de mostrar que essa também é uma forma de transformar a própria vida, Nancy Mellon escreveu A arte de contar histórias. O livro é um guia que ensina a construir histórias passo a passo e a utilizá-las para provocar mudanças de comportamento. Especialista na cura através da arte, a autora garante que, através das figuras arquetípicas comumente evocadas nas tramas e da ajuda de alguns artifícios que pretendem valorizar as narrativas, é possível trazer à tona as aspirações e dramas das vidas internas das pessoas. Logo na primeira página ela diz assim: "O antigo e grandioso processo de contar histórias nos coloca em contato com forças que podem ter sido esquecidas, sabedorias que podem ter esmaecido ou até mesmo desaparecido e esperanças que caíram na obscuridade. Essa atividade também nos conecta com as alegrias e prazeres que hoje em dia têm sido relegados aos artistas profissionais. Acima de tudo, o ato de contar histórias nos dá amor e coragem para encarar a vida: no processo de imaginação de uma história maravilhosa, novos espíritos nascem para encarar as maiores aventuras de nossas vidas e conceder um estímulo sábio às outras pessoas, para que sigam seus próprios caminhos, não importando a idade que tenham." Em "A arte de contar histórias", nenhum detalhe escapa da análise da psicoterapeuta Nancy Mellon. Através de suas páginas, aprendemos, por exemplo, a atrair a atenção dos presentes para só então começar a história, a escolher as características certas para os personagens, a adequar as paisagens às tramas, a fechar a narrativa com chave de ouro e a valorizar os sentimentos e os elementos que precisam ser destacados. Na sua obra, Nancy Mellon explica minuciosamente como fazer para despertar os símbolos adormecidos dentro de cada um de nós e dá exemplos através de histórias variadas. Segundo ela, "histórias profundamente satisfatórias expressam circulação saudável; respiram com prazer e profundidade. Um enredo baseado na batida do seu pulso fluindo regularmente de quatro em quatro se desenvolve em um padrão regular. A personagem ou personagens iniciam uma jornada. Vencem o primeiro obstáculo, depois o segundo e, finalmente, o terceiro, liberando as figuras centrais para uma radiante sensação de unidade com a fonte de bem-estar. Abordando aberta e experimentalmente a composição da história, enquanto se trabalha com vários temas, personagens, paisagens e estados de espírito, esse plano vigoroso, que há séculos vem servindo aos contadores e aos criadores de histórias, pode também servir a você".Em 'A Arte de Contar Histórias', nenhum detalhe escapa da análise da psicoterapeuta Nancy Mellon. Através de suas páginas, aprendemos, por exemplo, a atrair a atenção dos presentes para só então começar a história, a escolher as características certas para os personagens, a adequar as paisagens às tramas, a fechar a narrativa com chave de ouro e a valorizar os sentimentos e os elementos que precisam ser destacados. Na sua obra, a autora explica minuciosamente como fazer para despertar os símbolos adormecidos dentro de cada um de nós e dá exemplos através de histórias variadas.