Longe de endossar ou inverter estereótipos, este estudo oferece um exame ponderado da vida pública de d. João VI, tentando compreender seus atos no interior do quadro político europeu mais amplo, entre 1792, quando passa a dirigir informalmente o reiNeste livro, a figura do rei - sobre a qual circulam uma série de imagens estereotipadas - adquire espessura em função da análise do seu lugar (e do lugar de Portugal) no xadrez político e econômico internacional. Trata-se de combinar, com o apoio de ampla documentação, o exame dos grandes panoramas diplomáticos com o das políticas comezinhas, que articulam vida familiar e atuação política, acordos públicos e intrigas privadas.