A coletânea agrega diversos estudos sobre os conflituados espaços de construção de oestes, no contexto da Marcha para Oeste, importante momento de expressão de formas de constituição e reprodução do campesinato brasileiro, com um objetivo fundamental: demonstrar como os processos violentos de construção do celebrado desenvolvimento fundamentam-se em invenções e reinvenções de fronteiras, às custas de reprodução de processos de massacre de camponeses e índios. As experiências registradas na coletânea permitem tomadas de posição no sentido da construção de limites às volúpias capitalistas de destruição de biodiversidades e, paralelamente, de construção de homens fadados ao silenciado sacrifício.