Marco Antonio de Abreu Scapini constrói um percurso que pretende apresentar a desconstrução como uma filosofia da margem, ou ainda, à margem da filosofia, para então, enfrentar as questões referentes à justiça como núcleo indesconstruível da desconstrução, bem como da violência que se expressa de múltiplas formas no dia a dia, sobretudo a violência que pretende eliminar o outro. Por fim, o autor debruça-se e apresenta aquilo que está no cerne do título do livro, ou seja, a desconstrução do medo como a possibilidade de uma democracia por vir, buscando na própria palavra democracia a força de uma promessa que pode nos fornecer a esperança de que ela ainda não se realizou.