Neiva Albres combina, nesta obra, suas experiências pessoais com os diálogos entre surdos adultos que se formaram professores de Libras. Parte da concepção de que nos constituímos a partir dos outros e que em nós ecoam diferentes vozes. A autora tece uma rede com as memórias recolhidas desses professores surdos adicionadas a um peso emocional com a convicção de que o ensino da Libras requer mais que ensino de sinais, ficando evidente que os discursos são emaranhados de fios ideológicos e subjetivos. Com certeza, este livro levará os leitores a uma reflexão e reorganização sobre a construção da prática pedagógica para o ensino de Libras e para o redimensionamento qualitativo entre teoria e prática na formação de professores. As sugestões aqui apresentadas possibilitam repensar o currículo e a prática de formação de professores para o ensino de línguas de sinais, de modo a compreender a dialética entre sentidos e significados do ato educativo. [...]