Atuando como psicanalista a mais de 20 anos, Cristina Medioli faz uma extensa análise das várias representações do corpo, trazendo como referência inúmeros exemplos vindos de diversas manifestações artísticas, embasada por um arcabouço teórico que vai muito além de Lacan e Freud, com destaque para vários de seus conterrâneos italianos. Utilizando-se de casos clínicos e ao mesmo tempo de exemplos que passam por filmes como A garota dinamarquesa e Cisne negro e os movimentos praticados na dança, a autora analisa a relação entre várias desordens e suas origens psíquicas na inadequação entre o corpo real e sua representação, mostrando que há algo que sempre escapa das determinações sociais. É hora de lembrar.