Descrever o estudo na Baía da Ilha Grande é desfrutar dos números, das comunidades que ali vivem e de suas interações e percepções sobre a natureza. Desfrutar dos que ainda usam de forma interativa a natureza e o mar, e dos que gostariam de continuar a usá-los, no futuro. Este estudo, baseado no Diagnóstico Socioambiental das Comunidades de Pescadores Artesanais da Baía da Ilha Grande, IBIO/FIFO 2009, foi realizado de janeiro a maio de 2009, em 34 comunidades de pescadores artesanais, nas regiões de Paraty, Angra dos Reis e Ilha Grande. Foram entrevistados 413 pescadores artesanais, durante o verão de 2009, de Trindade a Conceição do Jacareí, no Estado do Rio de Janeiro. Buscou-se compreender pelo menos quatro aspectos das populações de pescadores artesanais, visando analisar seu contexto de vida, o uso do espaço e recursos, bem como sua dinâmica de decisões: 1. compreender o uso do ambiente onde as comunidades de pescadores artesanais estão inseridas; 2. conhecer o uso do espaço marinho dos pescadores artesanais; 3. obter informações sobre a dinâmica e seus processos de decisões; e 4. adquirir dados sobre o quanto os pescadores conhecem as espécies. Ou seja, teve-se por base a necessidade de obter informações sobre a inserção ecológica e econômica dos pescadores artesanais e de suas famílias. Ecologia de Pescadores Artesanais da Baía de Ilha Grande contém cinco capítulos e poderá ser útil como base de dados ou informações para o desenvolvimento de projetos na região, bem como para pescadores, alunos e interessados no mar e na pesca.