Vestindo seus apelidos de infância, Elizabeth e Davino nos trazem um diálogo poético de tom proustiano, em que as lembranças de uma Recife reconstruída pela memória são como aquela Combray da busca pelo tempo perdido - uma realidade íntima que se constrói como arte. Aqui, no caso, como um poema longo pontuado e costurado pelas belas ilustrações de Manoel Veiga.