O livro é uma espécie de manifesto ao despertar da consciência em prol da luta pela democracia e pelos direitos humanos, em especial, a questão palestina. É ainda mais admirável pelo fato de ter como autor o diplomata franco alemão Stéphane Hessel, que lutou contra os nazistas, foi coautor da Declaração Universal dos Direitos Humanos e, apesar de seus 93 anos, mantém um ânimo inabalável na defesa de seus ideais. Polêmico, fácil de ler, deve seduzir todos aqueles que sentem falta de um noticiário internacional mais consistente, e de uma reflexão mais “musculosa” sobre a política.