A felicidade é paradoxal. Mesmo Jorge Luis Borges, em toda sua genialidade, confessou: ‘Não fui feliz. Minha mente empenhou-se em simétricas porfias da arte que entretecem nadas.’ Cada geração recolhe um critério novo sobre o que é felicidade, mas em qualquer tempo e em qualquer eternidade, ela será sempre essa luz sedenta de si mesma, sedenta do movimento da vida para existir.