Esta obra trata da possibilidade de transformação do idoso através da educação permanente, mediante as novas possibilidades de se compreender o cérebro e a utilização da educação libertadora como instrumento de transformação. Na introdução é colocada a atual complexidade do mundo, e a velhice, como problema social, fruto de uma época cheia de progressos tecnológicos, mas muito carente de valores humanitários. O primeiro capítulo é dedicado ao estudo do cérebro, das novas contribuições da neurociência sobre a plasticidade cerebral e as implicações desse estudo no processo de envelhecimento e na regeneração do cérebro. No segundo, é abordada a necessidade da educação permanente nos dias de hoje, em plena era da informação, com ênfase na educação libertadora para os idosos terem acesso ao saber e serem cidadãos. No terceiro, elucidam-se os procedimentos metodológicos usados na pesquisa. O quarto capítulo refere-se ao universo da pesquisa — UNATI FITOFEAO, especificando seu surgimento, objetivos, currículo e metodologia para garantir uma pedagogia do idoso. No quinto são apresentadas a voz de quem envelhece e análise dos depoimentos dos alunos e das professoras. Nas considerações finais, atenta-se para a Gerontologia Educacional como possibilitadora de uma educação libertadora, intencionalmente programada para redirecionar e redimensionar as ações dos idosos em busca de uma velhice consciente e com qualidade de vida, e a efetiva transformação dos idosos, tal como se pode constatar nos depoimentos dos alunos e professores.