Partindo da gênese do movimento moderno, o livro de Anderson Pires da Silva reflete sobre o processo de "canonização" dos modernistas no Brasil, e a sua repercussão na cultura brasileira. O autor investiga o diálogo e revela o peso da dialética entre Oswald e Mário, tendo como base não só a produção, mas a estética, as relações e as ações de legitimação dos modernos. Um livro que discute, de forma coloquial mas rigorosa, a posição estável e inequívoca desta vanguarda moderna, considerando também as suas releituras na Tropicália, no mangue beat e em outras manifestações culturais contemporâneas.