Publicado pela primeira vez em 1979, tornou-se a primeira publicação brasileira a analisar o corpo como sistema simbólico. Desde então, tem sido referência para várias gerações de cientistas sociais. Trata-se de um livro didático e denso que introduz o leitor aos eixos analíticos básicos para a compreensão da sociedade como um sistema de significações. Expõe, com rara clareza, a leitura estrutural das disposições que constituem a relação Natureza e Cultura, base para leituras dos sentidos do sistema social e de outras oposições: o Sagrado e o Profano; o Distante e o Próximo; o Desvio e a Norma; o Consciente e o Inconsciente. Leitura imprescindível para profissionais que têm no corpo a dimensão de seu ofício, conclui que o corpo é uma filosofia que "abriga em nós um inferno que costumamos ver nos outros: a natureza humana que é estranha aos homens."