O desafio de convencer pessoas sobre a existência de direitos inerentes à condição de humanidade não é tarefa simples, especialmente quando muitos recursos retóricos têm sido utilizados justamente para provar o contrário. Esta obra propõe que o discurso dos direitos humanos pode ser bem aceito em diferentes contextos desde que admitida e favorecida a existência de um vínculo básico entre todos os seres humanos, a fraternidade. A autora se dedica a elaborar, com recurso à retórica aristotélica, um discurso convincente dos direitos humanos procurando na história e em antigas tradições e culturas, afetos, autoridades discursivas e argumentos comuns para a elaboração de discursos dos direitos humanos que sejam adequados aos auditórios aos quais se destinam.