Embora tenha sido escrita na época das grandes descobertas, esta obra surgiu sem deslumbramentos: para Gil Vicente, o progresso sem ética era uma ilusão. Frente à Reforma Protestante, este auto traz a alegoria do Juízo Final como uma resposta católica ao debate cultural de seu tempo. Apesar da austeridade na defesa de certos valores religiosos, a obra permanece atual, sobretudo pela leitura sarcástica das instituições sociais. Prefácio e Notas Ivan Teixeira Ilustrações Manuel Lapa Sumário A Barca É uma Festa - Ivan Teixeira Estrutura e posição do textoSátira social e moralidadeArte góticaRoteiro de leituraHumanismoTeatro poéticoAlegoriaTexto da presente ediçãoAuto da Barca do Inferno Gil Vicente e o Barulho de Lisboa (Vida e Obra) - Ivan Teixeira OrigensUm ou três "Gis Vicentes"?Cenário e relação das peçasLisboa renascentistaMoralismo céticoBibliografia