Os ensaios aqui reunidos procuram expressar a multiplicidade de discursos presentes no ato de refletir sobre a clínica. Seus autores visam estabelecer, na apresentação de seus argumentos, ressonâncias entre os diversos saberes implicados na elucidação dos processos hoje atuantes na produção das subjetividades. Ante a constatação de que, na contemporaneidade, o exercício da clínica encontra impasses inéditos na lida com as várias formas de padecimento subjetivo, trata-se, sobretudo, de viabilizar formas inéditas de sentir, de afetar e de ser afetado. Mais que respostas definitivas, importa a constituição de um espaço intermediário de experimentação em que tanto o paciente quanto o clínico favoreçam a transformação dos sofrimentos excessivos.