trata-se de uma história real com mesclas de ficção, misticismo e aspectos autobiográficos da vida de uma criança chamada ishna, que escuta um forte chamado em seu espírito. no desenrolar de sua história, fica claro que seu nome tem direta relação com a mãe terra, com suas raízes ancestrais, com povos indígenas, fieis guardiões das chaves de antes. o livro é dedicado às crianças de um novo amanhecer, estimulando a todos nós a escutarmos a voz de nossos ancestrais. a autora liana utinguassú acredita que este chamado está desenhado nas vidas de todos nós e impresso de diversas formas. cumpre a cada um acessar a conexão que nos conduz diretamente aos registros mais antigos. somos levados a sonhar com quem fomos, somos e seremos, e nesta dança ou sonho nos reconectarmos a nossa essência, entendendo que o espírito jamais morre. as crianças são os mensageiros deste novo amanhecer. nos compete, aqui e agora, fazer nosso melhor pela mãe terra e por seus filhos. liana e ishna, qual a diferença? as duas estão na mesma trilha, na mesma caminhada, na mesma busca. as duas prezam os mesmos valores e é isso que importa. eva sopher