Misturando ficção e autobiografia, Hemingway nos brinda com Verdade ao Amanhecer, auto-retrato bastante revelador e crônica dramática de seu último safári na África. Escrito em 1953, quando voltava de uma temporada no Quênia, a obra tece uma história rica em humor e beleza.Verdade ao Amanhecer começa no momento em que Pop, famoso caçador, entrega a Hemingway a responsabilidade pela área de caça onde está seu safári. O fato coincide com rumores de que o território poderá ser atacado por uma organização africana que se opõe ao poder colonial dos ingleses. Enquanto o ataque não vem, Mary, a esposa de Hemingway, empenha-se em caçar um leão pelo qual está obcecada. Acrescentando ao seu dramático painel humano pinceladas de fino humor, Hemingway captura a excitação da caça aos grandes animais selvagens, assim como a incomparável beleza do cenário africano, as grandes planícies cobertas de neblina cinzenta, o perfil de zebras e gazelas contra o horizonte, gritos de hiena ferindo a noite escura e gelada. Nesta obra, o autor satiriza, entre outras coisas, o papel da religião organizada na África. Reflete também sobre o próprio ato de escrever e sobre o papel do autor no estabelecimento da verdade. O AUTORPrêmio Nobel de Literatura em 1954, contribuiu mais do que qualquer outro autor para mudar o estilo da prosa de língua inglesa no século 20. A publicação de O Sol Também se Levanta e de Adeus às Armas, seus primeiros romances, igualou-o imediatamente aos maiores criadores de literatura da época. Como jornalista, Hemingway cobriu a Guerra Civil Espanhola, que retratou no belo romance Por Quem os Sinos Dobram, e mais tarde a II Guerra Mundial. A mais célebre de suas novelas, O Velho e o Mar, valeu-lhe o Prêmio Pulitzer de 1953. Hemingway nasceu em 1899. Suicidou-se em 1961.A Bertrand Brasil adquiriu os direitos sobre a obra de Hemingway no Brasil, e os primeiros títulos a chegarem às livrarias foram: O Velho e o Mar e Paris É uma Festa. O próximo relançamento será O Sol Também se Levanta.