Em seu segundo livro de crônicas, o criminalista Roberto Delmanto volta a um tema que o seduz: a ambigüidade dos seres humanos, notadamente daqueles - advogados, juízes, promotores, delegados, peritos, testemunhas e acusados - que interagem nos inquéritos policiais e nos processos criminais; suas fraquezas, seus problemas pessoais, familiares e psicológicos aparecem ao lado de atos de nobreza, idealismo, inteligência e perspicácia. O tom é de um humor refinado e sutil, e o pano de fundo, a liberdade, tanto individual quanto coletiva.