Os avanços da neurociência desvendam o comportamento do cérebro humano, possibilitando ao arquiteto compreender a relação emocional que o indivíduo estabelece com o ambiente ocupado. Ao longo do processo de pesquisa, busquei investigar a subjetividade de quem projeta e do usuário do espaço que esta sendo projetado, ou seja, como são tomadas as decisões de acordo com o que se sente, inserido em determinado ambiente. No mundo físico, quem projeta se apoia em manuais técnicos e protocolos para referenciar suas escolhas como formas, texturas e ergonomia, por exemplo, mas ainda não existem diretrizes sólidas para analisar como suas especificações impactam a mente de quem vai ocupar o que está projetando. Qualquer arquiteto pode projetar para biótipos diferentes do seu, já que existem ferramentas como escala, normas técnicas e ergonomia, que são bem ensinadas desde a faculdade. O que me intrigou, pensando no indivíduo como um conjunto de mente e corpo, [...]