Derek Strange - protagonista de Revolução difícil -, agora um respeitável cinqüentão, tem a incumbência de resgatar a honra de um policial negro, morto por engano. Ou por preconceito? Trama impecável, em que detetive e acusado descobrem verdades difíceis sobre si mesmos.A agência de investigações de Derek Strange não costuma aceitar casos de assassinato - tarefa da polícia, acredita o detetive. A morte de Chris Wilson é uma exceção. Flagrado ao apontar a arma para um branco, Wilson, um negro, é morto a tiros. O autor dos disparos é Terry Quinn, um policial branco. Ele não ouviu o outro gritar que era da polícia. Houve preconceito, ou Quinn só cumpriu seu dever? Para Strange, não há dúvida de que Chris Wilson morreu por ser negro. Nessa trama impecável, vibrante, caracterizada pelo equilíbrio delicado entre o cômico e o tenebroso, o leitor frequenta uma Washington insuspeitada, em que vivem crápulas, viciados, homens violentos e policiais corruptos, num clima de total intolerância. A agência de investigações de Derek Strange não costuma aceitar casos de assassinato - tarefa da polícia, acredita o detetive. A morte de Chris Wilson é uma exceção. Flagrado ao apontar a arma para um branco, Wilson, um negro, é morto a tiros. O autor dos disparos é Terry Quinn, um policial branco. Ele não ouviu o outro gritar que era da polícia. Houve preconceito, ou Quinn só cumpriu seu dever? Para Strange, não há dúvida de que Chris Wilson morreu por ser negro. Nessa trama impecável, vibrante, caracterizada pelo equilíbrio delicado entre o cômico e o tenebroso, o leitor frequenta uma Washington insuspeitada, em que vivem crápulas, viciados, homens violentos e policiais corruptos, num clima de total intolerância.