Misturando a graça e a indignação - nas palavras de Álvaro Costa e Silva - as crônicas de Noites de sábado revelam a face genuinamente dessa gente que, afinal, também nasceu de uma mistura; da cor escura com a amarelo-escura. Nessas histórias cariocas, aparecem as esquinas, as ruas e os botecos onde vamos encontrar personagens como o surpreendente João Leno Macarte e uma Capitu moderna, de 'olhos dissimulados, mas não oblíquos', conforme a descrição de Pimentel. Leveza, humor e uma pitada de malandragem tornam prazerosa a leitura de Noites de sábado, fazendo-nos sentir um pouco cariocas também.