Em análise provocativa, o psicólogo Edgar Cabanas e a socióloga Eva Illouz traçam a gênese e desenvolvimento do campo da “psicologia positiva”, responsável pela ideia de que a felicidade é o maior objetivo da vida, e que basta força de vontade para alcançá-lo. Os autores revelam a ideologia por trás do sucesso financeiro e midiático dessa tendência pseudocientífica. Neste livro, Cabanas e Illouz fazem uma crítica demolidora da noção de felicidade criada pela psicologia positiva. Felicidade passou a ser sinônimo de "uma atitude passível de ser engendrada pela força de vontade; resultado do treino de nossa força interior e nosso eu autêntico; única meta que faz a vida valer a pena; o padrão pelo qual devemos medir o valor de nossa biografia, o tamanho de nossos sucessos e fracassos, e a magnitude de nosso desenvolvimento psíquico e emocional". Qual a origem dessa noção de felicidade?