Tendência crescente nas últimas décadas, sobretudo após a Constituição de 1988, os estudos históricos sobre o mundo jurídico têm se revelado um terreno fértil para indagações da História Social sobre disputas em torno da legislação, sobre a conquista de direitos ou mesmo sobre sua ausência. A abertura de fontes como processos criminais e cíveis têm possibilitado reflexões sobre sujeitos e práticas pouco visíveis em outros materiais. A Justiça do Trabalho e o tema dos direitos sociais e trabalhistas, no entanto, tem sido pouco estudadas pelos historiadores. Disso decorre uma contribuição deste livro que, ao problematizar experiências de trabalhadores, confere historicidade às suas demandas e maneiras de entender o justo, o injusto, o legítimo e o legal.