Mulheres podem ser muitas coisas. Algumas se tornam mães. Dessas, muitas desejaram a maternidade desde sempre; outras, não. Para estas últimas, a maternidade não era um objetivo de vida e, mesmo assim, de maneira inesperada, surpreendente, até meio apavorante, aconteceu. Esse livro é fruto da descoberta da maternidade por uma moça que não a tinha entre seus planos de vida, que nada sabia sobre crianças, gestação, parto, educação, empoderamento, feminismo e autonomia. E que decidiu mergulhar nesse mundo cheio de angústias, medos, inseguranças, dificuldades e cobranças, mas também de beleza, amor, música, sorrisos, abraços, dentinhos, passinhos, peitos cheios de leite, lutas, ações mobilizadoras e criança correndo por perto. Aqui, estão reunidas suas reflexões acerca de gestar, parir, nascer; amamentar e alimentar; criar e amar; e educar com afeto. A autora faz um convite a um olhar amoroso, questionador e disruptivo sobre a maternidade, para que ela seja uma ferramenta de promoção da autonomia das mulheres, incluindo nesse processo as sementes que, germinadas, as ajudaram em sua transformação: suas filhas e seus filhos.