O problema existe a partir do momento que a intensidade do ciúme, do zelo, passa a sufocar e impedir uma relação saudável com o outro. Existem várias leituras acerca da presença do ciúme. Podemos considerá-lo um sintoma, no relato de Diogo, reflexo da sociedade capitalista centrada do "ter", formas possessivas de relacionar presentes desde a infância. São muitas as leituras possíveis. No entanto, uma coisa é certa, sair de uma relação ciumenta só é possível a partir do momento que o sujeito se coloca numa posição capaz de interrogar, de questionar e sentir capaz de romper a trama tecida na relação, trama marcada pela dor e sofrimento.