Sempre sonhei em, um dia, homenagear seres que vivem no alicerce e/ou no porão da Humanidade, sustentando a vida cotidiana de todos nós. Estes seres convivem conosco, mas nosso orgulho, muitas vezes, não deixa que os percebamos. Sobrevivem com heroísmo, resignadamente, fazendo o trabalho que não queremos realizar. Raramente recebem o agradecimento que merecem. Estes seres são pessoas que dependem do subemprego para o sustento material; são, também, nossos irmãos menores, os animais... Reuni-los numa única obra, integrando-os em um mesmo contexto, não poderia resultar em nenhuma outra expressão diferente de fabulas humanas!