Pentear a vida é desfiar infinitamente enquanto se vive as contas de um rosário que nos conta das contas a pagar, enquanto desfilamos no carro aberto da Arte que nos conduz ora a ciência ora a filosofia. A Ciência nos quer eternamente transitando no carro da Arte e a Arte nos envolve e nos conduz ora a paisagens belíssimas ora horrendas. Em algumas paragens saltitamos de alegria em outras secamos as lágrimas e, como bons estetas dizemos ao carro da Arte: já passou. Continuemos. Seguimos penteando a vida, buscando modelos e mais modelos de penteados que a deixe esteticamente apresentável, porém como aprendizes, erramos as lições. E entre erros e acertos damos conta do dever. Apresentamos um penteado que se aproxima da perfeição.