A partir de meados da década de 1980, houve uma revolução radical de conceitos e princípios que regem a utilização, o controle fisiológico e a retirada do suporte ventilatório em pacientes com as mais variadas apresentações da insuficiência respiratória aguda e crônica agudizada. Passada esta tempestade da globalização de conceitos, constatou-se a fragilidade deste paradigma, do qual pouco da sua base fisiológica permaneceu viável. Atualmente, é necessário uma "pausa para a reflexão filosófica" e ditar para os mais jovens que os preceitos básicos da ventilação mecânica ainda são válidos e plenamente aplicáveis na grande maioria dos pacientes críticos. Na quarta edição deste texto essencialmente voltado para a prática, enfatiza-se ainda mais a sistematização de conceitos na sequência evolutiva dos pacientes submetidos à ventilação mecânica nas mais diversas condições clínicas e cirúrgicas da insuficiência respiratória como a chave do sucesso na condução diária do médico.