As políticas de saúde da família são centrais na organização da atenção primária à saúde de Cuba e do Brasil. Suas características, oposições, associações e afinidades instigam importantes questões a gestores, profissionais, usuários e estudiosos de múltiplas áreas do conhecimento, sobretudo das Ciências Sociais e da Saúde Coletiva. Quais são suas principais semelhanças e diferenças? Quais relações são nelas estabelecidas entre as ordens biológica e política, simbólica e prática? Como nelas se associam contextos sociais, agenciamentos institucionais e experiências corporais? De que modo noções como integralidade, acesso, comunidade e diagnóstico são criadas e atualizadas em suas reproduções cotidianas? Estas são algumas das perguntas enfrentadas em "A Saúde da Família em Cuba e no Brasil" a partir de pesquisas etnográficas realizadas nas cidades de Belo Horizonte e de Havana. Tecendo elementos teóricos e empíricos para a configuração dos conceitos de sistemas de vínculos e de [...]