A história de como o ser humano vê e compreende a si próprio divide-se entre antes e depois de Sigmund Freud (1856-1939), um dos homens mais influentes do século XX. Ele revelou a existência de todo um novo mundo até então desconhecido o inconsciente e com isso pôs em xeque o homem tal qual este se conhecia. Livre-pensador, exímio estilista, pais de seis filhos, mentor intelectual de dezenas de seguidores, autor de livros que foram queimados na fogueira, criticado por anti-semitas, sionistas e conservadores, perseguido pelos nazistas, vítima de um câncer fatal: a riquíssima vida do pai da psicanálise atesta a mesma coragem de sua revolucionária obra.