O penalista alemão, Franz Von Liszt, expõe nesta obra uma opinião contrária às penas privativas de liberdade. O autor acredita que a pena deve atingir um fim, não deve somente prevenir o acontecimento de novos crimes, mas também recolocar quem o cometeu no seio da sociedade. Com base nesse novo pensamento, grupos partidários da reforma do Direito Penal da Alemanha e da Itália, trazendo idéias de penas alternativas, como prestação de serviço à comunidade, trabalhos correcionais e limitação de fim-de-semana, deram base para o direito penal moderno. Esta magnífica obra de Liszt resgata assuntos como "a pena e o delinqüente", "quais são as finalidades da pena", "a possibilidade da pena imposta pelo Estado impedir delitos no futuro", entre outros, tornando-a indispensável para a compreensão da evolução do direito penal. Para ele, "a pena justa é a pena necessária".