O livro Branquitude e os privilégios de raça no ensino superior apresenta os reflexos da branquitude que se relacionam com a carreira de magistério. A partir das Políticas de Ação Afirmativa (PAA) desenvolvidas no âmbito do ensino superior federal, a autora busca relacionar a manutenção do racismo e os privilégios que essa ideologia produz às pessoas brancas no campo da educação. A primeira parte do livro evidencia como as ideias eugenistas migraram do campo científico para as políticas educacionais e o protagonismo dos movimentos negros para interromper as políticas de embranquecimento. No livro, os argumentos seguem a direção de destaque para os sujeitos, demarcando a aposta da autora na importância da dimensão subjetiva para a construção de uma educação antirracista. A Psicologia Humanista, na perspectiva da Abordagem Centrada na Pessoa, emerge como teoria psicológica interrogada pela autora frente a compreensão de que a subjetividade tem cor. Na segunda parte, é apresentado (...)