Há milênios os filósofos e os cientistas estudam o homem e procuram dar uma definição aceitável de sua globalidade: natureza, origem e fim último. Desde o CONHECE-TE A TI MESMO de Sócrates até as profundas motivações do Renascimento, até a forma marcadamente antropológica da filosofia mais recente. Com o início da época moderna (Descartes, Espinoza), a pesquisa antropológica abandona a impostação cosmocêntrica dos filósofos gregos e a teocêntrica dos autores cristãos para enveredar pela antropocêntria: o homem como ponto de partida da pesquisa filosófica. Existencialidades e estruturalistas, marxistas e tomistas, evolucionistas e espiritualistas, ateus e cristãos, todos são concordes em atribuir uma importância fundamental ao estudo do homem. O autor, mediante uma análise ampla e refletida, examina (na primeira parte da obra: Fenomenologia do homem) o fenômeno HOMEM sob os pontos de vista mais importantes, procurando ver antes de mais nada o que ele é: corporeidade, cultura (...)