A reforma trabalhista foi aprovada de supetão em 2017, com tramitação apressada e sem passar pelo crivo do debate público. O tempo passou, o único ajuste que veio foi a MP 808, que já caducou, e a nova CLT quedou com incoerências, imprecisões e inconstitucionalidades. Neste livro, as mulheres que integram o Grupo de Pesquisa Trabalho, Capital e Gênero (GPTC-gênero) da USP, propõe-se a encarar aspectos polêmicos da Lei 13.467/2017 de forma crítica e levando em conta seu lugar de fala no mundo do trabalho. São juízas, pesquisadoras, advogadas, procuradoras e servidoras apresentando um olhar crítico ao "novo" Direito e Processo do Trabalho. A proposta da capa conota este contexto: o símbolo da Justiça, com a Deusa Temis, fica como plano de fundo diante este cenário. Os efeitos de ruído também mostram um material desgastado e antigo denotando o que as novas leis da reforma trabalhista podem representar: a velha forma de oprimir os trabalhadores.Organizadoras: Flavia Pereira [...]