Sérgio Abrahão aborda o processo de significação e contínua ressignificação do espaço público no urbanismo do segundo pós-guerra. Reconstroe a história dos encontros e desencontros entre o conceito filosófico e os discursos, planos e programas que nele pretendem se ancorar, ao levantar as críticas aos princípios canônicos do CIAM feitas por José Luis Sert, Sigfried Giedion, Aldo Rossi, Henri Lefebvre, entre outros. Neste contexto é que examina a trajetória da construção da concepção de espaço público no Brasil, onde dá destaque à obra do arquiteto Carlos Nelson Ferreira dos Santos e sua pesquisa urbanístico-antropológica das formas coletivas de apropriação e representação do espaço urbano.