Antonio Salas, pseudônimo de um conhecido jornalista investigativo, teve o sangue frio de se sentar e barganhar por essas meninas - que diariamente têm suas integridades feridas - engolindo a impotência e a cólera diante do fato de que em pleno século XXI seja possível comprar e vender pessoas para explorá-las sexualmente. Entretanto, ele queria ir a fundo no assunto. Precisava prová-lo e, para isso, durante um ano, o autor de Diário de um Skinhead: um Infiltrado no Movimento Neonazista, se fez passar por traficante de mulheres em busca de pistas para montar o quebra-cabeça que este livro desvenda: o sórdido e miserável mercado do sexo. Ao passar por diversas experiências, Salas montou esse sensacional relato sobre uma realidade tantas vezes deixada de lado pela sociedade.