Como um testamento e um testemunho poéticos de CECILIA MEIRELES posta frente à parede sem sentido da morte, a lírica de Solombra é crepuscular. Testamento e testemunho, ela não vence as distâncias que produz, mas as mantém como condição mesma da ferida aberta da sua dicção feita do ponto de vista da falta: é sempre o Outro que já partiu nessa experiência de perda.