Este livro apresenta uma série de ensaios e análises de Charles Rosen, um dos mais sérios pensadores e pesquisadores da linguagem musical do Ocidente. De início, comenta o paradoxo romântico da imaginação de um som que não existe como realidade acústica, lançando mão de interessante comparação com o período barroco, em especial com a obra de Bach. Analisa, depois, a questão crucial, para a geração em torno de 1830, da estética do fragmento romântico, associando-o às ruínas, à desordem e às formas cíclicas. A seguir, analisa o problema da pintura de paisagem, sua relação com a música e com o texto, aliando-o à questão da memória que se apresenta como o cerne existencial, filosófico e emblemático de toda essa geração. Na seqüência, Rosen estuda o papel das mediantes na música dessa época e, a partir do capítulo 5, faz uma análise específica dos principais compositores românticos, entre os quais Chopin e Liszt. Livro para aqueles que desejam ampliar seus conhecimentos sobre a fragmentada linguagem musical do romantismo, seus compositores principais e a época.