Tentaremos discutir, portanto, qual a justa posição do sujeito que cuida dos bebês em creche, já que, se o desejo que anima a função do cuidador não é o materno, se não exerce então uma posição de suplência, ele comparece como significante que transita mais pela via da função paterna, pois, ao fazer laço, enlaça separação e não apenas alienação. Oferece, assim, condições de inscrição desse novo ser no discurso e na cultura. Partiremos também da premissa de que quando o cuidar e o educar operam de modo moebiano, a prevenção aí se revela de maneira a apontar que o ambiente de creche é privilegiado para o trabalho de prevenção.