A Bossa Nova é uma ilha de música cercada de livros, artigos, comentários e fofocas por todos os lados. Já se sabe muito sobre as origens do movimento e sobre a vida de seus integrantes, como João Gilberto e Tom Jobim. No entanto, no plano especificamente musical ainda há muito por fazer. Este livro, já em sua segunda edição revista, começa a suprir essa lacuna por trabalhar com partituras e análises estritamente musicais, verificando como elementos harmônicos já presentes, marginalmente, na música da Velha Guarda dos anos 1930 passam a ser, na Bossa Nova das décadas de 1950 e 1960, marcas registradas, constituindo um legado harmônico que as gerações seguintes não podem ignorar.