Diarista compulsivo, Bertold Brecht começou cedo a encher páginas e páginas de cadernos com o registro de impressões, fatos, acontecimentos e reflexões relacionados com seu dia a dia. Fala de seus companheiros de exílio, da família e do momento político vivido pela Europa. Suas antenas captam o sentido dos movimentos das nações que vão se enfrentar na Segunda Guerra Mundial, e embora distante do teatro de luta, seus comentários tocam sempre em pontos fundamentais, tornados claros para quem, como ele, pensa o mundo e a história dialeticamente.