Intertextualização, arte do signo, montagem e desmontagem (colagem) do texto caracterizam este romance singular, editado pela primeira vez em 1970. O livro é um produto do experimentalismo formal da literatura práxis, vanguarda que, a partir da década de 1950, buscou uma nova estética e uma linguagem nova, produzindo textos de ruptura com a literatura convencional. A práxis, lado a lado com o concretismo, assinala a renovação e a internacionalização da literatura produzida em Goiás, promovidas pelos intelectuais reunidos no Grupo de Escritores Novos (GEN).