Joel Rufino dos Santos, escritor, historiador e professor de pós-graduação da Faculdade de Letras da UFRJ e diretor de Comunicação do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, em seus livros para crianças e adolescentes, mais do que contar histórias, coloca questões pertinentes, para uma releitura crítica da nossa cultura popular, especialmente a negra e ameríndia. Em Zumbi, o autor narra de forma comovente e analítica a biografia do líder negro, a criação, a resistência e a destruição do quilombo de Palmares. Esta história começou há mais de cem anos. Numa noite qualquer do ano de 1597, quarenta escravos fugiam de um engenho no sul de Pernambuco. Fato corriqueiro. Escravos fugiam o tempo todo de todos os engenhos. O número é que parecia excessivo: quarenta de uma vez.(...) Fora também insólito o que fizeram antes de optar pela fuga coletiva: armados de foices, chuços e cacetes, haviam massacrado a população livre da fazenda. Joel Rufino dos Santos, escritor, historiador e professor de pos-graduacao da Faculdade de Letras da UFRJ e diretor de Comunicacao do Tribunal de Justica do Estado do Rio de Janeiro, em seus livros para criancas e adolescentes, mais do que contar historias, coloca questoes pertinentes, para uma releitura critica da nossa cultura popular, especialmente a negra e amerindia. Em Zumbi, o autor narra de forma comovente e analitica a biografia do lider negro, a criacao, a resistencia e a destruicao do quilombo de Palmares. Esta historia comecou ha mais de cem anos. Numa noite qualquer do ano de 1597, quarenta escravos fugiam de um engenho no sul de Pernambuco. Fato corriqueiro. Escravos fugiam o tempo todo de todos os engenhos. O numero e que parecia excessivo: quarenta de uma vez.(...) Fora tambem insolito o que fizeram antes de optar pela fuga coletiva: armados de foices, chucos e cacetes, haviam massacrado a populacao livre da fazenda.