Este livro fala sobre o tempo, o espaço internos das pessoas, e também trata do amor, da morte e da vida. Direto e livre, associa, devaneia, sonha, nega e afirma o sinuoso, o tátil, o virtual e o concreto de cada um. Pode ser sangrado aqui, profano ali. Lê o leitor e pode ser lido por quem o percorre. É um vento em frestas e cria labaredas. Acaricia e indaga. Parece andar com carregamento de esperança e dúvida, além de luxúria com boas intenções. Pequenos textos o compõe; contos, frases, nenhuma receita. Segue um curso que desconhece e abre sendeiros, vielas, espantos, a um só tempo. Pode ser lido de trás para frente ou a partir de qualquer parte. Oferta, ao leitor, um curioso passatempo. Por ser fiel, perseguirá, até a última página, quemo manuseie. Eis um livro sensível ao amor, ao ódio, assim como a todos os demais contrários, aos aplausos, aos apupos e ao silêncio.