Desde Dez, seu primeiro livro, Antônio Moura vem criando uma voz própria no atual cenário da literatura brasileira. Sem abandonar a pesquisa e a experimentação estética, o poeta paraense produz imagens cortantes e violentas. Para isso, ele aposta na criação de contrastes entre versos e não versos, entre assonâncias e dissonâncias. Em Hong Kong & Outros Poemas, ele monta peças verbais fragmentárias, com um design peculiar que se espalha inusitadamente sobre o branco da página.