Em A Força da Convicção, cuidadosa e articuladamente, mantendo sempre um diálogo com numerosas outras vozes atuais, Guillebaud vai, em suas próprias palavras, "capinando o terreno" para "clarear a paisagem", desbastando os paradoxos que nos cercam, mostrando que as ciências que se dizem e se pretendem objetivas estão igualmente eivadas de crenças. Crenças que chegam até a alicerçar invisíveis ou camufladas ideologias, que desmoralizam sua sempre alegada neutralidade.