Cogitarmos contemporaneamente de um Direito Comercial codificado não evidencia a evolução, o dinamismo e as novas formas de parceria empresarial existentes no mercado globalizado. É bem verdade que a economia brasileira recuou na última década, porém os investimentos são promissores, com a atividade agrícola empregando tecnologia e o comércio digital injetando criatividade por meio de startups e fintechs, tudo sob a égide de um mercado concorrencial hospedado no livre-comércio. A jurisprudência vem se encaminhando no sentido de buscar uniformização, mediante edição de Súmulas e Enunciados para reduzir as distâncias e eliminar o entrechoque de interesses. Definitivamente, realizado o trabalho e condensado o seu estudo, temos importantes alavancas que demonstram a superação da crise e a abertura de janelas de oportunidade para um Direito Empresarial dentro de um ambiente de negócios livre de amarras, com menor intervenção do Estado e substancialmente aberto aos mercados internacionais. Conseguiremos, assim, sem formalismos ou codificações inócuas, mas baseados na tecnologia e nos novos meios digitais, redesenhar e reformatar o moderno Direito Empresarial do amanhã.