Meu feminino está de prosa e o entendimento Caçar confusão, disse-me-disse, punhadinhos de insensatez ou coisas fora do lugar têm poder de ímã. E o contrário também. Tudo depende de quem conta, ou melhor ainda, de como replica o que vê. Até porque, qualquer intenção do escritor já sofre a primeira transformação de percepção quando despacha texto para o leitor de plantão. Afinal, quem pode me assegurar que você está compreendendo redondinho, do jeitinho que estou ofertando esse parágrafo? Talvez você tenha subido na esteira de quem queira ler só uma pitada de uma curiosidade beira de estrada, ou deu um sossego no traseiro, aí, na poltrona. Só por um trago de aberração política pra dar aquela cusparada engaiolada na goela, que só sai depois dessa espiada ventura… pois foi por você, que não dormiu por cem anos como aquela bela do castelo, que em rodapés de folhetins do início do século XX, um outro gênero de vestir a palavra pisou nas passarelas. A crônica Crônica, foi seu nome.